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Um simples "like" já diz muito sobre você para o Facebook

Eduardo Godoy, Diretor de Planejamento na LinkBrand, explica como o Facebook usa suas informações para alimentar seus algorítimos e o mercado de publicidade. Praticamente todas as ações e interações que as pessoas realizam no Facebook estão sendo interpretadas por ele para transformá-las em informações úteis aos anunciantes. Afinal, é dessa forma que essa mídia social sobrevive, ou seja, os anunciantes pagam ao Facebook para poder mostrar anúncios aos mais diversos públicos, desde aqueles menores e mais específicos até aqueles mais abrangentes.


Mas, afinal, quais são essas interações e como o Facebook as interpreta?


1 – Os dados demográficos


Quando nos cadastramos no Facebook, registramos algumas informações valiosas para essa mídia social. Entre elas, estão a nossa data de nascimento e sexo.


Posteriormente, vamos completando ainda mais o nosso perfil e interagindo na mídia social, gerando mais informações a nosso respeito. Por exemplo:

  • quando damos check-in em algum lugar, dizemos ao Facebook onde estamos;

  • quando marcamos os nossos familiares em alguma publicação, dizemos ao Facebook se somos pais, de quantos filhos e quais as suas respectivas idades.

Na imagem abaixo*, veja os dados demográficos que o Facebook permite que os anunciantes utilizem para determinar o seu público-alvo:

2 – Os interesses

O Facebook consegue determinar o tipo de conteúdo (pessoas, produtos, assuntos, etc.) pelo qual nos interessamos ‒ algo que, na minha opinião, é fantástico, pois faz com que as segmentações para os anunciantes fiquem mais precisas e, consequentemente, com que os anúncios se tornem muito mais relevantes para o público.


Você mesmo, por exemplo, já não teve a sensação de que a timeline do Facebook e os anúncios estavam praticamente dialogando com você? Pois então: isso se deve ao alto poder dessa mídia social em interpretar os nossos interesses.


Vamos a mais exemplos:

  • quando curtimos a página de um artista, o Facebook interpreta que temos interesse nesse artista, nos produtos vinculados a ele, etc.;

  • quando viajamos e damos check-in num camping, ele interpreta que provavelmente temos interesse em produtos de camping;

quando compartilhamos ou curtimos muito os conteúdos de uma marca de roupa, o Facebook vai aumentando o nosso termômetro de interesse por essa marca e por outras a ela relacionadas.


Enfim, são diversas as interpretações que os algoritmos do Facebook fazem para determinar os nossos interesses. Vale até mesmo citar que o nosso histórico de navegação na internet também é avaliado.

Incrível, não?


Veja uma ilustração que demonstra bem essa questão dos interesses:

3 – Os comportamentos


O Facebook tem uma outra categoria de interpretação de informações para determinar alguns comportamentos das pessoas. Entre eles, se elas são jogadoras de videogame, se estão viajando atualmente, qual celular estão usando, etc.

Particularmente, como profissional de marketing, gosto bastante da categoria que contempla os comportamentos, justamente pelo fato de podermos fazer correlações, como, por exemplo, segmentar apenas as pessoas que têm a última versão do I-Phone, considerando que elas representem um público com alto poder aquisitivo.


Confira agora os comportamentos que o Facebook coleta:

O mercado de publicidade no Facebook


Essa iniciativa de nos conhecer cada vez melhor e de se valer de uma audiência qualificada para depois rentabilizar junto aos anunciantes tem origem desde os primórdios da publicidade via televisão, rádio, jornal, revista, etc.


Com o crescimento da internet, a audiência passou a ser disputada neste ambiente, no qual surgiram portais de conteúdo, blogs, canais no YouTube e muitas outras formas de se ter uma audiência on-line.


Acontece que Marck Zuckerberg e sua equipe conseguiram criar uma mídia social que abrangesse praticamente toda a população com acesso à internet. E, nesse cenário, revelaram-se grandes possibilidades de alcance preciso do público-alvo, que assustam até mesmo os maiores players, como o Google.


Olhando para o futuro, acredito que a relevância dos anúncios ficará cada vez mais precisa e menos invasiva, pois, quanto mais uma mídia social nos conhece, mais tem a nos oferecer, não é mesmo?


Ilustrações: Reprodução do texto oficial no Blog da LinkBrand.

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