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Redação Zoom Zine

CelBack aposta na economia circular de celulares para crescer

O mundo está cada vez mais conectado. Hoje o smartphone não é apenas opção, mas necessidade. É com ele que conseguimos agendar uma teleconsulta, pedir um táxi ou outra forma de mobilidade, solicitar delivery de comida, ler um livro, participar de aulas e cursos, entre tantas outras utilidades.


A Celback tem o propósito de reduzir o lixo eletrônico em um setor em que o consumo está cada vez mais acelerado (foto: Divulgação)


Com isso, a necessidade de um aparelho que atenda a todas essas demandas é fato incontestável, porém seja por motivos financeiros e/ou ecológicos, a busca por um smartphone seminovo tem sido uma excelente opção, pois, além de ele responder aos itens primordiais, ele oferece um custo menor e garantia.


Contextualizado a isso surge a CelBack, uma startup que viabiliza o processo de recompra de aparelhos celulares de forma ágil e segura, ao adotar o modelo de economia circular, oferece um ecossistema que dá maior poder de compra ao consumidor e incrementa as vendas do parceiro varejista ou de outros segmentos, em uma atuação de ponta a ponta. Tudo isso, sem perder sua essência e propósito de reduzir o lixo eletrônico em um setor em que o consumo está cada vez mais acelerado.


Estatísticas e Projeções


Após sua fundação e atuando com investimentos próprios, a CelBack recebeu seu primeiro aporte série A no valor de R$ 4 milhões e entrou em um ritmo acelerado de escalada e de capilaridade em diversos estados do país e redes varejistas parceiras. Com isso, ela comprovou que é possível trazer ganhos financeiros para todos os participantes dessa cadeia ao mesmo tempo em que estimula a consciência a respeito da destinação correta, consumo consciente e viabilizando o acesso à tecnologia as classes de menor renda, promovendo, assim, a inclusão digital e democratizando o acesso a todos.


“A poluição procedente da tecnologia é um tema urgente. Além do volume absurdo de lixo gerado pela troca de aparelhos em intervalos cada vez menores, os descartes inadequados destes dispositivos liberam substâncias altamente tóxicas que penetram no solo, como metais pesados, que chegam ao lençol freático e contaminam a água dos arredores. Para se ter ideia, são mais de 5 mil unidades encaminhadas para o descarte ambiental apropriado, evitando o acúmulo de lixo eletrônico”, alerta André Frigatto, um dos sócios da CelBack.


O executivo comenta sobre seus planos para estimular uma mudança de comportamento de consumo. “Sabemos que nosso crescimento rápido em apenas um ano está mais conectado ao cenário econômico e a busca pela compra e venda de aparelhos usados como solução financeira, principalmente das classes mais baixas. Contudo, a médio prazo, queremos promover uma mudança de comportamento para uma preocupação com o meio ambiente, independentemente da economia, em todas as classes sociais”.


Compra


O consumidor conta com uma rede de varejistas parceiros da CelBack que funcionam como pontos de coleta. Nestes locais, o seu aparelho de telefone usado se transforma em crédito na compra de um novo, com a melhor avaliação do mercado, logo com maior poder de compra.


A avaliação é realizada rapidamente e de forma segura no próprio ponto de venda, em apenas 20 segundos, garantindo a origem de procedência irrestrita.


O ponto de venda que oferece a solução de recompra CelBack permite ao consumidor um maior poder de compra e, consequentemente, viabilizando um novo caminho para o incremento das vendas, ou seja, quem está em busca de um novo aparelho de celular, consegue melhores preços e a venda é realizada pelo preço cheio do produto.


Os smartphones recomprados pela CelBack seguem para triagem e laboratório onde são restaurados e recolocados à venda pelo e-commerce próprio da startup ou em marketplace brasileiros.


Por outro lado, as peças que precisam ser substituídas e não há mais como serem aproveitadas seguem para o descarte apropriado de acordo com a regulamentação do setor.


Um ponto importante que merece destaque está nas oportunidades que a cadeia oferece em relação às vagas: “São mais de 4 mil pessoas envolvidas direta ou indiretamente em toda a cadeia de recompra, logística reversa, triagem, remanufatura e revenda”, conta Frigatto.


“O cenário econômico e a crescente consciência de sustentabilidade, que, cada vez mais, reflete no comportamento de consumo, devem contribuir para a continuidade do crescimento da CelBack. Este ano, já estamos projetando um crescimento de 70% na quantidade de lojas que ofertam a nossa solução. Observamos um crescimento cada vez maior, na procura pelo consumidor final além dos Varejistas em busca de recuperar resultados após um período tão desafiador para o comércio”, finaliza o sócio.

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